Ganhando tempo até o próximo post
Em 30 de janeiro de 2010

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Hoje é sábado, dia de colocar as pernas pro ar e de perder tempo na internet. Esse post foi programado na terça-feira as 2:30 da madrugada. Como eu já não consegui postar mais nenhum texto decente ou útil, resolvi colocar aqui algo que lhe ajude na missão de perder tempo: clique nas bolinhas e deixe o gato encurralado. Acretito que segunda-feira eu coloco novamente um conteúdo aproveitável :) divirta-se!

A idéia do vídeo (14)
Em 28 de janeiro de 2010

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Você prestou atenção na bela coordenação dos soldados fazendo polichinelos? Algumas vezes acredito que aqueles que servem a Deus são tão descordenados quanto os recrutas do vídeo. E aí entro em crise em dois estágios: primeiro pela indignação que sinto ao perceber que pessoas que servem a Deus não têm preparo, competência e nem disposição pra fazer algo que preste; segundo por perceber que Deus, em sua imensa misericórdia, as usa mesmo assim.

Como resolver esse conflito eu não sei. Apenas sei que, da parte humana, os "servos" poderiam tentar ser um pouco mais decentes e competentes. Sobre o resto vou ficar pensando por um bom tempo.

Passando pelo guarda-roupa
Em 26 de janeiro de 2010

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O tema da Temporada de Verão do Moriah é "As Crônicas de Moriarnia - O Leão, a Feiticeira e o guarda-roupa". Parte da abertura foi assistir de perto e participar ao vivo da cena em que Lúcia atravessa o guarda-roupa e descobre Nárnia.

Como parte do meu preparo para a execussão de um bom trabalho, li o livro uns bons pares de vezes e assisti pelo menos 8 vezes ao filme. Porém, nada disso se comparou ao momento em que presenciei a cena na abertura da Temporada de Verão.

Tudo aquilo que imaginei em cada uma das vezes que li e assisti a história tornou-se real e palpável na minha frente. Cada cheiro, cada movimento, cada brisa, e até cada floco de neve... experimentar na pele tudo isso não se compara nem um pouco ao ler e ao assistir, e confesso (talvez isso soe infantil) que essa experiência marcou minha vida profundamente.

A sensação é a mesma de se apaixonar, de estar fora de órbita, de sentir o coração abalado e ter uma saudade constante do que se experimentou. É a mesma sensação de experimentar a melhor trufa de chocolate do mundo derreter na boca. Na verdade, minto - é muito melhor do que isso. Não só pelo fato de presenciar algo sobre o que se leu tantas vezes, mas pelo que isso representa.

Acredito que algo do mesmo tipo (mas multiplicado várias vezes) acontecerá no dia em que Cristo vier - e me coração bate forte enquanto escrevo e penso nisso. Tudo aquilo que li na Bíblia durante anos, tudo aquilo que servi, o  Reino a que pertenço virá definitivamente - com cheiro, brisa e cor. E não vou mais estar apenas "conhecendo de longe" sobre ele, mas vou estar presenciando ao vivo a chegada do Rei a quem sempre servi e que tanto desejo ver.

Barulho na foto (9)
Em 23 de janeiro de 2010

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Sinceramente, não posso deixar de ver notícias sobre o Haiti sem lembrar e pensar em algo que Cristo certa vez disse. Mais vezes a mesma lembrança e os mesmos pensamentos vieram: quando alguns pequenos tremores de terra aconteceram em São Paulo, quando aconteceu o grande Tsunami e em algumas outras diversas situações.

O que Jesus falou sobre isso está em Mateus 24, e a tarefa de casa pra vocês neste final de semana é ler esse capítulo e digerir o assunto. Se quiser comentar seus pensamentos depois da leitura e da digestão, sinta-se à vontade!

Visões ofuscadas de Deus
Em 21 de janeiro de 2010

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Tratando-se de conhecer a Deus, a iniciativa veio da parte dele. Se ele não se mostra, não há nada que você possa fazer para encontrá-lo. E. de fato, ele se revela muito mais a certas pessoas do que a outras, não por que faça acepção, mas por que é impossível que ele se mostre por completo a um humano cuja mente e cujo caráter estão em péssimas condições. É como a luz do sol que, embora não tenha preferências, não consegue refletir-se num espelho sujo de forma tão clara quanto num espelho limpo.

Você pode colocar isso de uma outra forma, dizendo que, enquanto em outras ciências os intrumentos são coisas externas a você mesmo (como microscópios e telescópios), o instrumento pelo qual você vê a Deus é seu ser. E se esse "ser" não for mantido limpo e luminoso, seu olhar para Deus ficará obscurecido - à semelhança da lua vista num telescópio sujo. Eis por que nações horríveis têm religiões horríveis: elas sempre olharam para Deus com lentes sujas.

- de Cristianismo Puro e Simples, de C. S. Lewis.

Mato e pecado
Em 19 de janeiro de 2010

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Hoje lembrei de uma analogia bacana que veio à minha mente uns bons pares de anos atrás, quando fui incumbido de fazer uma limpa no matagal que crescia entre as lajotas do pátio de uma casa que havíamos alugado para abrir uma loja.

Sempre detestei serviços de jardinagem, especialmente "limpar matinhos entre as lajotas". A questão é que ali não eram pequenas ervas, mas grandes toceiras que nasciam entre os ladrilhos. Fiz o serviço um tanto a contra-gosto no começo. Porém, a sensação de ver o esquema ficando cada vez mais limpo e bonito me animou a fazer uma limpeza bem feita até o fim.

Um pátio de lajotas, com mato de todos os tipos e tamanhos crescendo em todas as juntas. Resolvi começar pelas toceiras grandes, e como não eram muitas, logo acabei a primeira parte do serviço - agora só faltavam as pequenas.

Aí é que me caiu a ficha. Quando olhei pro pátio, limpo de todas as grandes toceiras, ele parecia igual estava antes - nem um pouco mais limpo. A limpeza completa, visível e plena só veio depois dos inúmeros pequenos matos terem sido arrancados.

Acho que  mesmo funciona conosco e com o pecado. Sem dúvida meu coração é cheio do que poderíamos classificar de "pecadinhos" e "pecadões". Os maiores, assim como as toceiras, são mais difíceis de serem arrancados. Mas uma vez que você os começa a arrancar, saem de uma vez, com raíz e tudo, e não voltam a aparecer.

O que deixa tudo sujo mesmo são "pecadinhos", e assim como os matinhos, são em quantidade infinitamente maior do que os grandes. Não são fáceis de arrancar: nem sempre a raíz sai junto com o mato. E na maioria das vezes, um tanto da raiz ainda fica na terra, e o matinho volta a crescer.

De algum modo sempre nos concentramos naquilo que vemos como pecado grande em nossa vida, quando o que mais suja são os pecados pequenos que as vezes nem notamos cometer. Uma escorregada na língua, um mal trato para com pessoas próximas, uma pequena mentira (ou omissão) para não gerar problemas. Nada de absurdo, coisas simples; mas que entopem nosso coração e nos deixam imundos.

Não nego a necessidade de arrancar as grandes toceiras, mas os que mais podem incomodar são os pequenos matinhos - do mesmo modo que numa pista de corrida grandes pedras são visíveis e fáceis de desviar, mas pedregulhos pequenos podem causar uma escorregada na hora de correr e levar a um tombo.

Não sei quantos matinhos e matões você tem na sua vida. E talvez você nem curta muito jardinagem, assim como eu. Porém, uma boa "limpeza de matos" pode ser algo interessante: caso sejam matos do seu quintal, enquanto trabalha você terá tempo para refletir um pouco; e caso sejam matos do seu coração, você perceberá que no fim da limpeza poderá olhar para o ambiente limpo com aquela agradável sensação de um serviço bem feito. Pense nisso e, se puder, experimente.

Post interativo (2)
Em 16 de janeiro de 2010

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Olá, galera!
Como alguns já percebeream, aconteceram mudanças no blog.
Primeiro, os links para adicionar aos favoritos, para o Twitter e para assinar o Feed foram modificados. Mas isso nem faz tanta diferença.

O que mais mudou de fato foram os links de divulgação de post no Twitter e de acesso aos comentários. Porém, gostaria de saber dos raros caros visitantes a opinião a respeito do layout (aparência) e da funcionalidade dos novos links.

O que acharam? O lugar dos links está bom ou preferem como antes? Atrapalha a leitura? Se alguém ainda tiver alguma idéia bacana pra mudar ou acrescentar, estou aberto a sugestões :)

Um abraço a todos!
Rúben Thiem

Mantenha sua memória
Em 13 de janeiro de 2010

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Eu estava pensando na facilidade com que esquecemos alguns momentos preciosos da vida. Não sei se isso acontece por que surgem mais momentos preciosos ou por que o tempo vai apagando gradativamente as lembranças. E dentre todas as consequências que isso pode gerar, acredito que a pior de todas é que esquecemos da gratidão - ou se preferir, nos tornamos ingratos. E em todos os âmbitos: ingratos para com Deus, ingratos para com outras pessoas, ingratos para nós mesmos.

Se eu der uma breve analizada na minha história dos últimos 3 anos, vou perceber que há tantos momentos de ingratidão quanto há pontos de ferrugem na minha Kombi 1973. Se você quiser alguns exemplos, aí vão eles: quando cheguei a faculdade em 2007 não tinha lugar para ficar, não tinha companhia e nem dinheiro - mas alguém permitiu com que eu ficasse alguns meses num quarto da faculdade, algumas pessoas que estavam na mesma situação que eu se mostraram muito bons amigos, e de alguma maneira Deus me supriu sem que nunca faltasse verba para o que eu precisava. Mais tarde fui para uma república de estudantes, onde vivi 2 anos com mais 2 caras - 24 meses aprendendo a ser dependente de Deus, aprendendo a viver longe da família, amadurecendo, apreciando a companhia dos companheiros de república, curtindo cada almoço bom que conseguia fazer sozinho. Agora eu olho pra trás e penso na minha ingratidão para com os que me ajudaram, para com os que me fizeram companhia, para com Deus que me sustentou... e o pior: daqui a 10 anos nem vou lembrar direito a sequência dos fatos, e daqui a 20 anos talvez eu nem lembre mais direito o nome das pessoas tão queridas, e daqui a 30 anos eu nem lembre o quanto Deus me ensinou, amparou e sustentou.

Sem dúvida creio que as lembranças ruins não mereçam de fato atenção, mas as épocas que nos marcaram bem nunca deveriam ser esquecidas. Deveriam ser lembradas com frequência, deveriam ser contadas, compartilhadas - e deveriam ser agradecidas.

Há mais uma coisa que pode fazer com que os momentos preciosos não fiquem gravados: a falta de percepção do presente. Posso hoje estar vivendo belos tempos sem me dar conta daquilo que me cerca, de quem me ajuda e de como Deus se faz presente. E então, quando tudo passar, não vou lembrar... e então vou me tornar ingrato.

Toda pessoa deveria exercitar sua gratidão. Lembrar os momentos preciosos que viveu, lembrar das pessoas, das faces, das vozes, das situações, do gosto e do cheiro, daquilo que aprendeu e até daquilo que fez sofrer para crescer. Mais ainda: toda pessoa deveria exercitar a percepção dos momentos preciosos presentes. E que desse modo a gratidão não venha atrasada, mas chegue no momento em que ela mais pode ser demonstrada.

Que momentos preciosos você vive hoje? O que você se lembra dos últimos 5, 15 ou 30 anos? O quão grato você é por tudo isso? Mantenha sua memória, mantenha-se grato. Pessoas ingratas não têm motivos para serem felizes.

Nem sempre é o diabo que faz as coisas serem ruins II
Em 6 de janeiro de 2010

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Barulho na foto (8)
Em 4 de janeiro de 2010

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Sempre somos influenciados pelo meio onde vivemos. Sem perceber, adotamos atitudes e traços de personalidade das pessoas a nossa volta - tanto é que existe o famoso ditado do "diga-me com quem andas". Isso não é algo ruim, mas pode tornar-se algo terrível caso as influências não sejam boas. Por isso, de tempos em tempos é bom rever passos e prestar atenção nas próprias atitudes, rever de onde vêm as influências e mudar de meio, caso seja necessário.

A bíblia ensina em Filipenses 2.5 que devemos ter a mesma atitude de Cristo Jesus. Paulo fala em 1 Coríntios 1.11 para sermos seus imitadores, por que ele é imitador de Cristo. E não podemos esquecer que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nunca deveríamos nos parecer com algo diferente.

Com o que você tem se parecido? O que tem te influenciado? Seja a sua atitude - o seu procedimento, a sua conduta, a sua personalidade - a mesma de Cristo Jesus.

Ainda deixo um vídeo que pode fazer você pensar mais a respeito de como as pessoas são influenciáveis.


O que esperar de um ano novo?
Em 1 de janeiro de 2010

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Sinceramente, não acredito muito em resoluções de ano novo. Cuidar mais da saúde, ler mais livros, dar mais tempo para os amigos e emagrecer podem ser ótimos objetivos; porém difícilmente alguém que nunca se importou de fato com essas coisas irá realmente se dispor a batalhar por elas durante um ano inteiro - claro, até março ou abril talvez, mas não além disso.

Definitivamente, cumprir as ditas resoluções não devem ser a maior expectativa. Especialmente pelo fato de que o ano se desenrola rápido demais para que você se ocupe com algo além da rotina. Mas há nisso tudo uma questão de perspectiva: se estudar ajuda você a crescer na sua carreira, você estudará não pelo fato disso ser uma resolução de ano novo, mas por que a perspectiva disso é, no fim, uma promoção ou um aumento de salário.

Acredito que muitos têm vontade de se relacionarem melhor com Deus no novo ano. Porém isso não traz perspectivas diretas sobre o ano e sobre a vida na terra, e aí que muitos falham. A perspectiva constante que todo cristão deve ter é a eternidade, e o relacionamento com Deus deve ser algo muito maior do que uma resolução de ano novo.

É a consciência necessária de que 2010 irá passar - toda a vida irá passar, e o que sobrará não são as resoluções para um ano mas confortável ou melhor aproveitado, nem a carreira ou o dinheiro que freqüentemente se tornam perspectivas cegas para quem se prende a este mundo.

É a consciência de que o que realmente importa é o que virá depois. Qual a sua perspectiva? O que você espera deste novo ano?