Espinhos na carne
Em 2 de fevereiro de 2010

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Semana passada eu estava no Moriah e consegui espetar minha mão num espinho de limoeiro (pra quem não conhece ele tem uns 4 cm de comprimento e é afiado pacas). Lembrei de Paulo, que falou certa vez sobre um certo "espinho na carne" que possuia (2 Coríntios 12).

Decididamente, aprendi que em primeiro lugar, um espinho na carne é muito diferente de uma farpa na pele. Em segundo lugar, ele está justamente na carne, e rasgou um monte de tecido pra se enterrar lá: atinge em profundidade. Em terceiro lugar, dói muito mais pra saír do que pra entrar. E por último, quando é tirado, leva tempo pra cicatrizar (o processo de cura é dolorido pacas).

Não sei até onde meus pensamentos vão nesse sentido, mas queria deixar essas idéias aqui por enquanto. Ainda estou digerindo essas informações. O simples fato de pensar nesse lance aprendido com um espinho enfiado na mão e de como isso ensina sobre pecado e sobre o "espinho na carne" de Paulo já é serviço suficiente pra passar um bom tempo meditando.