A idéia do vídeo (18)
Em 2 de junho de 2010

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Sei que um dia vou voltar para o Lar. E quando lá chegar, serei abraçado por Quem me espera, e poderei abraçar a Quem tanto amo. Vou estar, enfim, em casa. E, sinceramente, espero que você esteja lá também.

Jesus nerd
Em 12 de maio de 2010

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Estou tentando retormar o blog. Pra alegria da galera, encontrei um jogo bacana que dura 10 segundos - claro, se você conseguir cumprir o tempo. Ajude Jesus a encontrar os 12 discípulos! As setas fazem ele andar, a barra de espaço faz ele agir. Tenta aí :)



Em tempo: dê uma olhada no novo sistema de comentários. Dê sua opinião se está melhor agora ou se era melhor antes. Se quiser saber como era antes, visite algum dos posts anteriores.

Um ponto de vista sobre Cristo
Em 22 de abril de 2010

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Aquilo que falava, vivia. Não como um sobre-humano intangível com poderes cósmicos e fenomenais, mas como Cristo: amigo, parceiro, Mestre, salvador. Ao mesmo tempo, inquestionavelmtente o próprio Deus. Isso é realmente irritante e insuportável para alguns, mas maravilhosamente belo para os que se aventuraram no Seu caminho e experimentam conviver com Ele.

Esse é meu Rei
Em 20 de abril de 2010

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O vídeo é uma adaptação doida e fantástica de uma pregação de Shadrach Meshach Lockridge, pastor na Califórnia. Ele falou essas palavras num sermão em Detroit, em 1976. Se você quer ter uma perspectiva realmente bacana de Cristo como Rei, não pode perder esse vídeo. E não esqueça: Cristo, além de Rei, é amigo pessoal e íntimo de todo aquele que Nele crê. Confira aí:


Links externos:
Shadrach Meshach Lockridge (Wikipedia)
Texto completo da pregação "That's My King"

A idéia do vídeo (17)
Em 11 de abril de 2010

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Não tento achar um "sentido cristão" em tudo que vejo, nem tento forçar a barra. Mas muitas situações me fazem lembrar de coisas que vejo na Bíblia ou de coisas que aprendi na caminhada com Cristo, e é por isso que nos posts do tipo A idéia do Vídeo ou Barulho na foto eu sempre comento alguma coisa junto.

Acho interessante ver como as pessoas buscam Deus numa hora de desespero, dor ou tristeza. Nessas horas são completamente dependentes: seguram-se firmemente Nele e confiam apenas Nele. Mas aí, quando tudo parece bem, resolvem que podem andar com as próprias pernas de novo - e aí outra vez vem a queda, outra vez vem a dor... e outra vez humildemente recorrem à Sua ajuda. Deveríamos permanecer grudados em Cristo independente do momento, e com Ele deveríamos compartilhar plenamente não só as frustrações, mas também as alegrias. Uma banda catarinense chamada Aeroilis diz em uma de suas músicas "não deixe pra ver a altura da sua queda só quando o chão chegar". Paulo diz em 1 Coríntios 10.12 "se você está de pé, cuide para que não caia" - e isso vai bem além de um estado físico ou corporal. Com isso aprenda: se você está seguro em Cristo, não se solte dele. Prefira a firmeza e constância Dele, e não espere que sozinho consiga mais do que há Nele.

Não foi um coelho que morreu no seu lugar
Em 30 de março de 2010

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Coelhos nunca foram humanos, nunca foram inteligentes e nunca foram exemplos de sabedoria, humildade e justiça. Coelhos nunca transformaram vidas. Coelhos nunca curaram, nunca ensinaram e nunca se importaram com homens. Nenhum coelho foi rei, e muito menos servo. Nenhum coelho morreu para salvar alguém por amor - coelhos nunca amaram. E nenhum coelho ressuscitou, mostrando ser maior do que a própria morte. Por isso acho ridículo que Cristo, como maior demonstração do amor de um Deus pessoal e íntimo, seja personagem coadjuvante nessa época do ano. E não me venha com bobagens de "realmente termos que pensar no real significado da páscoa". Cristo é o único significado da páscoa! Deveria ser o pensamento presente em toda consciência humana, deveria até ser obrigação cultural a nível mundial o compartilhar de sua história e o que ela sgnifica para todo o que nele crê. Agora, se você ainda se importa mais com um coelho, então antes de dormir se ajoelhe e faça suas orações para ele - e veja se ele, de algum modo, lhe responde.

Cristianismo deteriorado
Em 17 de março de 2010

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Com o passar dos anos, o Cristianismo se tornou mais "religião" do que "estilo de vida". E então tornou-se algo muito teórico e pouco prático, onde discursos belos sobre salvação e vida cristã são pregados nos templos - mas não vistos nas atitudes do povo cristão.

Os primeiros cristãos eram mais práticos que teóricos. Faziam mais do que falavam. E por isso causaram tanto impacto no mundo em que viviam. Um cara desconhecido, no Século II, escreveu uma carta para seu amigo Diogneto. Um trecho desta carta deixarei aqui para vocês perceberem como eram os cristãos primitivos. Sei que o mundo muda e que as realidades mudam; e por isso não espero que os cristãos "voltem a ser o que eram". Mas, do fundo do meu coração, gostaria de ver a essência (perceptível na carta) novamente nos corações dos crentes - inclusive no meu.

"Os cristãos não diferem dos demais homens pela terra, pela língua, ou pelos costumes. Não habitam cidades próprias, não se distinguem por idiomas estranhos, não levam vida extraordinária. Além disso, sua doutrina não encontraram em pensamento ou cogitação de homens desorientados. Também não patrocinam, como fazem alguns, dogmas humanos. Qualquer terra estranha é pátria para eles; qualquer pátria, terra estranha. Tem a mesa em comum, não o leito. Vivendo na carne, não vivem segundo a carne. Na terra vivem, participando da cidadania do céu. Obedecem às leis, mas as ultrapassam em sua vida. Amam a todos, sendo por todos perseguidos. E quando entregues à morte, recebem a vida. Na pobreza, enriquecem a muitos; desprovido de tudo, sobram-lhes os bens. São desprezados, mas no meio das desonras, sentem-se glorificados. Difamados, mas justos; ultrajados, mas benditos; injuriados, prestam honra.

Fazendo o bem, são punidos como malfeitores; castigados, rejubilam-se como revificados. Os judeus hostilizam-nos como alienígenas; os gregos os perseguem, mas nenhum de seus inimigos pode dizer a causa de seu ódio. Para resumir, numa palavra, o que é a alma no corpo, são os cristãos no mundo: como por todos os membros do corpo está difundida a alma, assim os cristãos, por todas as cidades do universo."
Trecho da Carta a Diogneto, Século II

A idéia do vídeo (16)
Em 16 de março de 2010

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Este vídeo foi enviado por Roger Meros. Eu já conhecia a hstória, mas achei bacana que alguém resolveu filmar e usar ela. Acredito que eu não precise escrever nada para complementar o vídeo. Assista, aproveie e pense sobre nisso:


Aprecie sem moderação
Em 15 de março de 2010

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Algo que tem feito barulho na minha cabeça nos últimos tempos é o lance chamado formalmente de "contemplação". Quando você curte alguma coisa, aprecia ou presta atenção em detalhes, você "contempla". Uma criança definiu isso como "quando você mastiga uma comida gostosa e diz huuum...".

Acredito que perdemos muito da vida quando deixamos de apreciá-la. Curtir a vida - não tentando levar udo ao extremo, mas apreciando o que ela realmente é - deveria ser algo constante; e se noso olhar crítico para tudo que nos acontece fosse substituido por tal contemplação garanto que nossa qualidade de vida aumentaria muito.

Contemplação vai bem além de apreciar alimentos. É perceber a beleza presente nas pessoas, na natureza, nas contruções e criações humanas. É perceber detalhes dos relacionamentos, detalhes do dia-a-dia. É apreciar a maneira como as coisas boas e ruins acontecem - e até mesmo perceber a ironia que permeia algumas situações.

Porém, a contemplação se torna completamente vazia se você tentar perceber apenas as coisas acontecendo "sozinhas". Contemplação só vale a pena se você percebe nelas a coordenação e criatividade do Deus de amor que deseja o melhor para os Seus filhos.

Apreciação não acontece de uma hora pra outra, mas é algo que se aprende e se pratica. Comece apreciando o seu dia e sentindo o "gosto" que ele tem. E se por acaso tudo parecer meio amargo ou azedo, lembre que Deus espera ainda te dar uma sobremesa.

Estou casando...
Em 26 de fevereiro de 2010

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...por isso ando meio sumido. Tenho pilhas de posts no meu cérebro, mas nenhum tempo para colocá-los aqui. Sinto muito, mas vou deixar vocês por uma semana e a partir do dia 8 de março darei novos motivos barulhentos para suas cabeças. Até lá, estarei apreciando a companhia e a beleza da minha querida esposa :)

Um abraço!

Fugas miseráveis
Em 22 de fevereiro de 2010

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Os cachorros de estimação do meu sogro já renderam altos pensamentos pra mim. Um deles publiquei tempos atrás (num post chamado Trouxas). Hoje fui novamente ensinado por eles.

Logo depois do almoço percebemos que os dois cães aproveitaram uma brecha no portão pra dar uma escapulida. Fazia um certo tempo que não fugiam de casa, mas este é um hábito que está se tornando mais comum aos poucos. O pior é que procuramos por horas, e não os encontramos. No final da noite, um vizinho bateu na casa e entregou os cachorros - ele os havia achado a uma certa distância, os reconheceu e trouxe de volta.

De maneira curta e grossa, acho que muitos cristãos - inclusive eu - são como cães que não percebem o carinho, o abrigo e o sustento de seus donos; não percebem o zelo e o cuidado com que Deus os envolve. Por isso, por algum tipo de falta de raciocínio (ou burrice mesmo) tentam escapar freqüentemente. Tentam encontrar brechas nos limites impostos por Deus, testam para ver até onde podem ir.

Os cachorros do meu sogro tiveram sorte, mas nem sempre é assim - tanto com os animais quanto com os cristãos. Cães fujões podem nunca mais encontrar o caminho de casa. Podem até se afastar e ir longe sem perceber. Podem sofrer e morrer longe de quem os ama. E raramente haverá um vizinho bondoso que os leve de volta para casa.

Cupins e fermento
Em 15 de fevereiro de 2010

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Levei um bom tempo até compreender o que Jesus queria dizer quando falava sobre "o fermento" em alguns dos seus pequenos discursos. Ele dizia pra "tomar cuidado com o fermento dos farizeus", ao mesmo tempo que dizia que "o reino dos céus é como o fermento". Definitivamente, Jesus gostava de usar "fermento" - mesmo que a culinária da época não fosse tão fã dele.

Nos últimos 3 dias estive preparando o AP onde vou morar depois de casar, e enquanto desmontava um armário do meu quarto para levar à nova casa descobri algo que facilitaria a compreensão de qualquer um sobre "o fermento" do qual Jesus falava.
O problema - ou a solução - estava nos cupins. O armário estava todo tomado. Eu já havia reparado nisso alguns meses atrás, mas não dei muita atenção ao fato. E agora, já não havia mais muita salvação. E não só o armário estava imprestável, como também partes da minha cama e de outros móveis do quarto.

Você não vê os cupins agindo. Mas pode ter certeza de que se um de seus buracos aparece, não demorará muito até que apareçam outros e outros, cada vez mais, até que não reste nada da madeira. E passam de um móvel pro outro, e continuam a devastação.

O fermento de Jesus é a mesma coisa. Você nunca vê o fermento agindo numa massa, mas sabe que é ele que faz o bolo todo crescer. O fermento, assim como os cupins, pode parecer pouco, mas pode se espalhar e causar um (d)efeito muito maior do que se imagina.

Cupins são maus em qualquer móvel, mas o exemplo deles também serve para coisas boas. Se você deixa o cupim (ou o fermento) das porcarias da internet, da TV, dos maus amigos ou dos pensamentos podres tomar conta de um pedacinho de você, pode saber que daqui a pouco tudo vai estar podre e acabado. Agora, você pode deixar com que o fermento (ou os cupins) da Palavra de Deus, da Sua vontade e da Sua presença envolvam sua vida - mesmo um pequeno pedaço dela; então você verá uma diferença incrível que levará sua vida muito além do que imagina. Sim, alguns cupins podem levá-lo para a eternidade.

Surpreendido por um reflexo
Em 12 de fevereiro de 2010

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Algo que sempre li na Bíblia e que sempre defendi é que todas as pessoas que se encontraram pessoalmente com Cristo foram tão impactadas que nunca mais foram as mesmas. Mesmo que Cristo não esteja mais presente em carne e osso, ainda há a possibilidade de um encontro com ele através do Espírito Santo, da oração e da Palavra de Deus.

Mas até hoje a noite eu ainda não havia compreendido que podemos ter um encontro com Cristo através dos seus "reflexos" neste mundo - tais reflexos são justamente os cristãos, que O seguem, que devem copiar suas atitudes e viver como ele viveu. A questão é que poucos cristãos refletem Cristo realmente. E então imagens distorcidas e inúteis são passadas para outras pessoas.

Hoje conheci um cara que de fato reflete Cristo. Não que não tenha seus defeitos (e certamente deve tê-los), mas refletia Cristo no seu amor, na sua mansidão, na sua bondade, no falar do Reino de Deus. Ele passou algumas horas compartilhando comigo e com mais algumas pessoas sobre histórias que ele vivenciou e como percebe Cristo no seu dia a dia.

Ele não pregou sobre pecado e nem nos ensinou a ser mais santos. Não fez nenhum apelo, não falou de como podemos crescer e servir melhor. Nenhum clamor por "unção" ou "santidade", nenhum berro de desespero por milagres. Apenas compartilhou sua vida, com humildade incrível e sabedoria incomparável. Apenas compartilhou, com a simplicidade que o próprio Jesus demonstrava. E ao ouvir suas histórias, eu mesmo percebi que nunca havia me encontrado com Cristo de tal maneira como aconteceu ali - diante de alguém que realmente reflete o Salvador.

Não tive experiências sobrenaturais, não ouvi vozes. Só conheci um cristão que vive de fato o cristianismo. E um misto de alegria, arrependimento, saudades da eternidade, disposição para seguir a Jesus e percepção de quão miserável sou foram as sensações - em resumo, um desejo de ser de fato alguém que vê Cristo no seu dia a dia, convive com Ele e deixá-lo transparecer em mim. Eu já era convertido antes, e sempre vivi da melhor maneira que pude conforme a vontade de Deus. Mas hoje vi o que é ser Cristão de fato e refletir a Jesus,

E posso dizer que não é apenas na palavra ou pelo Espírito que as pessoas podem se encontrar com Cristo, mas através de pessoas que O refletem; que de alguma forma deixam Cristo aparecer tanto em suas vidas que não precisam falar uma palavra sobre religião - podem falar de plantação de abobrinhas que já demonstram o Criador.

Hoje eu vi Cristo sendo refletido, e após 20 anos de conversão descobri a essência do evangelho. Sinceramente, espero que você algum dia possa encontrar alguém assim - compreenda bem, não há mérito para nenhuma pessoa (tanto é que não cito nomes); méritos apenas ao que faz a obra. E sinceramente, espero algum dia poder refletir Jesus de fato, para que em mim as pessoas possam ver um reflexo nítido daquele que as criou, as amou e salvou - e assim se convertam, mesmo já sendo crentes.

Seja menos você mesmo
Em 10 de fevereiro de 2010

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Hoje estava ouvindo Carlos Queiros palestrar sobre missão na faculdade onde estudo. Pra não levar tempo tentando resumir o que ele falou, vou dizer apenas que foi uma overdose de ensinamentos sobre vida espiritual individual e comunitária. Saí de maravilhado e atordoado com tanta informação consistente, verdadeira, simples e profunda que ele passou.

Em certo momento ele se referiu a ocasião em que Moisés viu no deserto aquele arbusto que estava em chamas mas não queimava, e ouviu uma voz dizendo "tira as sandálias dos pés". Carlos Queiros então disse que moisés ter tirado as sandálias não era somente por que se encontrava perante a santidade de Deus, mas por que "uma sandália, perante Deus, já é muito".

Curiosamente, ontem eu havia lido um texto de C. S. Lewis que falava sobre como muitas vezes não nos "esvaziamos" perante Deus, e então ele não pode nos encher. É óbvio: um recipiente não pode ser enchido se já estiver cheio de outra coisa; da mesma maneira nós não podemos ser enchidos por Deus se estivermos cheios de nós mesmos.

João Batista falava: "convém que Cristo cresça em mim, e eu diminua". Qualquer bagagem inútil, qualquer tralha desnecessária ou qualquer tipo de ostentação que tenhamos quando chegamos na presença de Deus impede que Ele realize Sua obra em nós. E é muito fácil entregar apenas "alguns pedaços" da vida a Deus e manter outros bem guardados para nós mesmos.
Enquanto não nos esvaziarmos por completo, enquanto ainda insistirmos em ficar de sandálias, permaneceremos distantes do que Deus tem pra nós. E isso, aos poucos, se encontra com o que Paulo fala sobre matar o velho homem para que Cristo viva em nós. E o assunto ainda pode ir muito longe.

Alguns podem insistir no "eu sou mais eu", ou no "seja você mesmo". A Bíblia, de modo contrário, ensina: "seja menos você e mais Cristo". Perante Deus, estar de sandálias já é muito.

Barulho na foto (10)
Em 6 de fevereiro de 2010

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Um tronco de árvore grosso e disforme nunca sonharia poder transformar-se em obra de arte, e por isso  nunca se submeteria ao escopro e ao martelo do escultor, capaz de ver nele o que dele pode ser feito (Santo Inácio). Como isso se aplica a você?

A idéia do vídeo (15)
Em 4 de fevereiro de 2010

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Espinhos na carne
Em 2 de fevereiro de 2010

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Semana passada eu estava no Moriah e consegui espetar minha mão num espinho de limoeiro (pra quem não conhece ele tem uns 4 cm de comprimento e é afiado pacas). Lembrei de Paulo, que falou certa vez sobre um certo "espinho na carne" que possuia (2 Coríntios 12).

Decididamente, aprendi que em primeiro lugar, um espinho na carne é muito diferente de uma farpa na pele. Em segundo lugar, ele está justamente na carne, e rasgou um monte de tecido pra se enterrar lá: atinge em profundidade. Em terceiro lugar, dói muito mais pra saír do que pra entrar. E por último, quando é tirado, leva tempo pra cicatrizar (o processo de cura é dolorido pacas).

Não sei até onde meus pensamentos vão nesse sentido, mas queria deixar essas idéias aqui por enquanto. Ainda estou digerindo essas informações. O simples fato de pensar nesse lance aprendido com um espinho enfiado na mão e de como isso ensina sobre pecado e sobre o "espinho na carne" de Paulo já é serviço suficiente pra passar um bom tempo meditando.

Ganhando tempo até o próximo post
Em 30 de janeiro de 2010

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Hoje é sábado, dia de colocar as pernas pro ar e de perder tempo na internet. Esse post foi programado na terça-feira as 2:30 da madrugada. Como eu já não consegui postar mais nenhum texto decente ou útil, resolvi colocar aqui algo que lhe ajude na missão de perder tempo: clique nas bolinhas e deixe o gato encurralado. Acretito que segunda-feira eu coloco novamente um conteúdo aproveitável :) divirta-se!

A idéia do vídeo (14)
Em 28 de janeiro de 2010

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Você prestou atenção na bela coordenação dos soldados fazendo polichinelos? Algumas vezes acredito que aqueles que servem a Deus são tão descordenados quanto os recrutas do vídeo. E aí entro em crise em dois estágios: primeiro pela indignação que sinto ao perceber que pessoas que servem a Deus não têm preparo, competência e nem disposição pra fazer algo que preste; segundo por perceber que Deus, em sua imensa misericórdia, as usa mesmo assim.

Como resolver esse conflito eu não sei. Apenas sei que, da parte humana, os "servos" poderiam tentar ser um pouco mais decentes e competentes. Sobre o resto vou ficar pensando por um bom tempo.

Passando pelo guarda-roupa
Em 26 de janeiro de 2010

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O tema da Temporada de Verão do Moriah é "As Crônicas de Moriarnia - O Leão, a Feiticeira e o guarda-roupa". Parte da abertura foi assistir de perto e participar ao vivo da cena em que Lúcia atravessa o guarda-roupa e descobre Nárnia.

Como parte do meu preparo para a execussão de um bom trabalho, li o livro uns bons pares de vezes e assisti pelo menos 8 vezes ao filme. Porém, nada disso se comparou ao momento em que presenciei a cena na abertura da Temporada de Verão.

Tudo aquilo que imaginei em cada uma das vezes que li e assisti a história tornou-se real e palpável na minha frente. Cada cheiro, cada movimento, cada brisa, e até cada floco de neve... experimentar na pele tudo isso não se compara nem um pouco ao ler e ao assistir, e confesso (talvez isso soe infantil) que essa experiência marcou minha vida profundamente.

A sensação é a mesma de se apaixonar, de estar fora de órbita, de sentir o coração abalado e ter uma saudade constante do que se experimentou. É a mesma sensação de experimentar a melhor trufa de chocolate do mundo derreter na boca. Na verdade, minto - é muito melhor do que isso. Não só pelo fato de presenciar algo sobre o que se leu tantas vezes, mas pelo que isso representa.

Acredito que algo do mesmo tipo (mas multiplicado várias vezes) acontecerá no dia em que Cristo vier - e me coração bate forte enquanto escrevo e penso nisso. Tudo aquilo que li na Bíblia durante anos, tudo aquilo que servi, o  Reino a que pertenço virá definitivamente - com cheiro, brisa e cor. E não vou mais estar apenas "conhecendo de longe" sobre ele, mas vou estar presenciando ao vivo a chegada do Rei a quem sempre servi e que tanto desejo ver.

Barulho na foto (9)
Em 23 de janeiro de 2010

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Sinceramente, não posso deixar de ver notícias sobre o Haiti sem lembrar e pensar em algo que Cristo certa vez disse. Mais vezes a mesma lembrança e os mesmos pensamentos vieram: quando alguns pequenos tremores de terra aconteceram em São Paulo, quando aconteceu o grande Tsunami e em algumas outras diversas situações.

O que Jesus falou sobre isso está em Mateus 24, e a tarefa de casa pra vocês neste final de semana é ler esse capítulo e digerir o assunto. Se quiser comentar seus pensamentos depois da leitura e da digestão, sinta-se à vontade!

Visões ofuscadas de Deus
Em 21 de janeiro de 2010

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Tratando-se de conhecer a Deus, a iniciativa veio da parte dele. Se ele não se mostra, não há nada que você possa fazer para encontrá-lo. E. de fato, ele se revela muito mais a certas pessoas do que a outras, não por que faça acepção, mas por que é impossível que ele se mostre por completo a um humano cuja mente e cujo caráter estão em péssimas condições. É como a luz do sol que, embora não tenha preferências, não consegue refletir-se num espelho sujo de forma tão clara quanto num espelho limpo.

Você pode colocar isso de uma outra forma, dizendo que, enquanto em outras ciências os intrumentos são coisas externas a você mesmo (como microscópios e telescópios), o instrumento pelo qual você vê a Deus é seu ser. E se esse "ser" não for mantido limpo e luminoso, seu olhar para Deus ficará obscurecido - à semelhança da lua vista num telescópio sujo. Eis por que nações horríveis têm religiões horríveis: elas sempre olharam para Deus com lentes sujas.

- de Cristianismo Puro e Simples, de C. S. Lewis.

Mato e pecado
Em 19 de janeiro de 2010

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Hoje lembrei de uma analogia bacana que veio à minha mente uns bons pares de anos atrás, quando fui incumbido de fazer uma limpa no matagal que crescia entre as lajotas do pátio de uma casa que havíamos alugado para abrir uma loja.

Sempre detestei serviços de jardinagem, especialmente "limpar matinhos entre as lajotas". A questão é que ali não eram pequenas ervas, mas grandes toceiras que nasciam entre os ladrilhos. Fiz o serviço um tanto a contra-gosto no começo. Porém, a sensação de ver o esquema ficando cada vez mais limpo e bonito me animou a fazer uma limpeza bem feita até o fim.

Um pátio de lajotas, com mato de todos os tipos e tamanhos crescendo em todas as juntas. Resolvi começar pelas toceiras grandes, e como não eram muitas, logo acabei a primeira parte do serviço - agora só faltavam as pequenas.

Aí é que me caiu a ficha. Quando olhei pro pátio, limpo de todas as grandes toceiras, ele parecia igual estava antes - nem um pouco mais limpo. A limpeza completa, visível e plena só veio depois dos inúmeros pequenos matos terem sido arrancados.

Acho que  mesmo funciona conosco e com o pecado. Sem dúvida meu coração é cheio do que poderíamos classificar de "pecadinhos" e "pecadões". Os maiores, assim como as toceiras, são mais difíceis de serem arrancados. Mas uma vez que você os começa a arrancar, saem de uma vez, com raíz e tudo, e não voltam a aparecer.

O que deixa tudo sujo mesmo são "pecadinhos", e assim como os matinhos, são em quantidade infinitamente maior do que os grandes. Não são fáceis de arrancar: nem sempre a raíz sai junto com o mato. E na maioria das vezes, um tanto da raiz ainda fica na terra, e o matinho volta a crescer.

De algum modo sempre nos concentramos naquilo que vemos como pecado grande em nossa vida, quando o que mais suja são os pecados pequenos que as vezes nem notamos cometer. Uma escorregada na língua, um mal trato para com pessoas próximas, uma pequena mentira (ou omissão) para não gerar problemas. Nada de absurdo, coisas simples; mas que entopem nosso coração e nos deixam imundos.

Não nego a necessidade de arrancar as grandes toceiras, mas os que mais podem incomodar são os pequenos matinhos - do mesmo modo que numa pista de corrida grandes pedras são visíveis e fáceis de desviar, mas pedregulhos pequenos podem causar uma escorregada na hora de correr e levar a um tombo.

Não sei quantos matinhos e matões você tem na sua vida. E talvez você nem curta muito jardinagem, assim como eu. Porém, uma boa "limpeza de matos" pode ser algo interessante: caso sejam matos do seu quintal, enquanto trabalha você terá tempo para refletir um pouco; e caso sejam matos do seu coração, você perceberá que no fim da limpeza poderá olhar para o ambiente limpo com aquela agradável sensação de um serviço bem feito. Pense nisso e, se puder, experimente.

Post interativo (2)
Em 16 de janeiro de 2010

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Olá, galera!
Como alguns já percebeream, aconteceram mudanças no blog.
Primeiro, os links para adicionar aos favoritos, para o Twitter e para assinar o Feed foram modificados. Mas isso nem faz tanta diferença.

O que mais mudou de fato foram os links de divulgação de post no Twitter e de acesso aos comentários. Porém, gostaria de saber dos raros caros visitantes a opinião a respeito do layout (aparência) e da funcionalidade dos novos links.

O que acharam? O lugar dos links está bom ou preferem como antes? Atrapalha a leitura? Se alguém ainda tiver alguma idéia bacana pra mudar ou acrescentar, estou aberto a sugestões :)

Um abraço a todos!
Rúben Thiem

Mantenha sua memória
Em 13 de janeiro de 2010

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Eu estava pensando na facilidade com que esquecemos alguns momentos preciosos da vida. Não sei se isso acontece por que surgem mais momentos preciosos ou por que o tempo vai apagando gradativamente as lembranças. E dentre todas as consequências que isso pode gerar, acredito que a pior de todas é que esquecemos da gratidão - ou se preferir, nos tornamos ingratos. E em todos os âmbitos: ingratos para com Deus, ingratos para com outras pessoas, ingratos para nós mesmos.

Se eu der uma breve analizada na minha história dos últimos 3 anos, vou perceber que há tantos momentos de ingratidão quanto há pontos de ferrugem na minha Kombi 1973. Se você quiser alguns exemplos, aí vão eles: quando cheguei a faculdade em 2007 não tinha lugar para ficar, não tinha companhia e nem dinheiro - mas alguém permitiu com que eu ficasse alguns meses num quarto da faculdade, algumas pessoas que estavam na mesma situação que eu se mostraram muito bons amigos, e de alguma maneira Deus me supriu sem que nunca faltasse verba para o que eu precisava. Mais tarde fui para uma república de estudantes, onde vivi 2 anos com mais 2 caras - 24 meses aprendendo a ser dependente de Deus, aprendendo a viver longe da família, amadurecendo, apreciando a companhia dos companheiros de república, curtindo cada almoço bom que conseguia fazer sozinho. Agora eu olho pra trás e penso na minha ingratidão para com os que me ajudaram, para com os que me fizeram companhia, para com Deus que me sustentou... e o pior: daqui a 10 anos nem vou lembrar direito a sequência dos fatos, e daqui a 20 anos talvez eu nem lembre mais direito o nome das pessoas tão queridas, e daqui a 30 anos eu nem lembre o quanto Deus me ensinou, amparou e sustentou.

Sem dúvida creio que as lembranças ruins não mereçam de fato atenção, mas as épocas que nos marcaram bem nunca deveriam ser esquecidas. Deveriam ser lembradas com frequência, deveriam ser contadas, compartilhadas - e deveriam ser agradecidas.

Há mais uma coisa que pode fazer com que os momentos preciosos não fiquem gravados: a falta de percepção do presente. Posso hoje estar vivendo belos tempos sem me dar conta daquilo que me cerca, de quem me ajuda e de como Deus se faz presente. E então, quando tudo passar, não vou lembrar... e então vou me tornar ingrato.

Toda pessoa deveria exercitar sua gratidão. Lembrar os momentos preciosos que viveu, lembrar das pessoas, das faces, das vozes, das situações, do gosto e do cheiro, daquilo que aprendeu e até daquilo que fez sofrer para crescer. Mais ainda: toda pessoa deveria exercitar a percepção dos momentos preciosos presentes. E que desse modo a gratidão não venha atrasada, mas chegue no momento em que ela mais pode ser demonstrada.

Que momentos preciosos você vive hoje? O que você se lembra dos últimos 5, 15 ou 30 anos? O quão grato você é por tudo isso? Mantenha sua memória, mantenha-se grato. Pessoas ingratas não têm motivos para serem felizes.

Nem sempre é o diabo que faz as coisas serem ruins II
Em 6 de janeiro de 2010

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Barulho na foto (8)
Em 4 de janeiro de 2010

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Sempre somos influenciados pelo meio onde vivemos. Sem perceber, adotamos atitudes e traços de personalidade das pessoas a nossa volta - tanto é que existe o famoso ditado do "diga-me com quem andas". Isso não é algo ruim, mas pode tornar-se algo terrível caso as influências não sejam boas. Por isso, de tempos em tempos é bom rever passos e prestar atenção nas próprias atitudes, rever de onde vêm as influências e mudar de meio, caso seja necessário.

A bíblia ensina em Filipenses 2.5 que devemos ter a mesma atitude de Cristo Jesus. Paulo fala em 1 Coríntios 1.11 para sermos seus imitadores, por que ele é imitador de Cristo. E não podemos esquecer que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nunca deveríamos nos parecer com algo diferente.

Com o que você tem se parecido? O que tem te influenciado? Seja a sua atitude - o seu procedimento, a sua conduta, a sua personalidade - a mesma de Cristo Jesus.

Ainda deixo um vídeo que pode fazer você pensar mais a respeito de como as pessoas são influenciáveis.


O que esperar de um ano novo?
Em 1 de janeiro de 2010

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Sinceramente, não acredito muito em resoluções de ano novo. Cuidar mais da saúde, ler mais livros, dar mais tempo para os amigos e emagrecer podem ser ótimos objetivos; porém difícilmente alguém que nunca se importou de fato com essas coisas irá realmente se dispor a batalhar por elas durante um ano inteiro - claro, até março ou abril talvez, mas não além disso.

Definitivamente, cumprir as ditas resoluções não devem ser a maior expectativa. Especialmente pelo fato de que o ano se desenrola rápido demais para que você se ocupe com algo além da rotina. Mas há nisso tudo uma questão de perspectiva: se estudar ajuda você a crescer na sua carreira, você estudará não pelo fato disso ser uma resolução de ano novo, mas por que a perspectiva disso é, no fim, uma promoção ou um aumento de salário.

Acredito que muitos têm vontade de se relacionarem melhor com Deus no novo ano. Porém isso não traz perspectivas diretas sobre o ano e sobre a vida na terra, e aí que muitos falham. A perspectiva constante que todo cristão deve ter é a eternidade, e o relacionamento com Deus deve ser algo muito maior do que uma resolução de ano novo.

É a consciência necessária de que 2010 irá passar - toda a vida irá passar, e o que sobrará não são as resoluções para um ano mas confortável ou melhor aproveitado, nem a carreira ou o dinheiro que freqüentemente se tornam perspectivas cegas para quem se prende a este mundo.

É a consciência de que o que realmente importa é o que virá depois. Qual a sua perspectiva? O que você espera deste novo ano?