Inquestionavelmente questionadores
Em 30 de outubro de 2009

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Talvez seja alguma herança histórica iluminista ou simplismente curiosidade humana. Independente disso, vejo que sempre tentamos "complicar" as coisas de Deus tentando compreendê-las com a razão. Ficamos questionando o porquê das coisas, ficamos discutindo sobre lei e graça, sobre conhecimento e obediência. Perguntamos se Deus não poderia ter deixado Adão e Eva sem a árvore do conhecimento. Divagamos sobre outras maneiras que Deus teria para salvar a humanidade sem que Cristo precisasse morrer. Entramos em dúvida quando pensamos se ser discípulo de Cristo era algo tão radical assim naquela época, e se hoje deveria ser tão radical quanto era antes. Queremos compreender como vamos ser cristãos em meio à violência, à política corrupta, ao caos dos nossos dias. Será que o meu testemunho como crente tem que ser só um exemplo de vida ou devo falar de Jesus verbalmente também? Quanto da bíblia tenho que conhecer antes de poder servir a Deus?

Uma enxurrada de perguntas sem respostas, divagações infindáveis e pensamentos ocos.

Tudo isso nos faz esquecer que Jesus Cristo só queria que nos importássemos em seguí-lo e copiá-lo. Só isso, e todo o cristianismo seria de fato real. Só isso, sem rodeios. A compreensão não é pré-requesito para a obediência - e quanto mais tentamos compreender, mais desobedecemos e mais falhamos miseravelmente no nosso empenho "cristão".

Talvez justamente por ser tão simples é que isso nos irrita e nos inquieta.

Apenas seguí-lo e copiá-lo.