Uma questão de caráter
Em 30 de dezembro de 2009

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Eu estava lendo um livro de H. Norman Wright, e em certa altura me deparei com um trecho onde ele fala a respeito de caráter - ou, se preferir, traços peculiares, as qualidades e atributos individuais, a força moral, autodisciplina, firmeza. E há duas coisas que ele escreveu com quais concordo plenamente.

A primeira é que alguns simulam ter um bom caráter, enquanto outros têm caráter. A segunda é o fato de que apenas os que realmente têm caráter são efetivamnte compromissados nos relacionamentos e em suas ocupações.

Não sei ao certo se sou eu que estou ficando intolerante ou se realmente o descompromisso e descaso que vejo nas pessoas realmente acontece. Cristãos com relacionamentos falhos na família e na igreja, sem envolvimento com o serviço a Deus, negligentes no ministério, vazios, ocilantes... e que por serem cristãos aparentam ser pessoas de caráter, mas em profundidade são completamente descompromissados com o que os cerca, buscando sempre segundas opções para não precisarem se prender exclusivamente a algo.

Eu até acharia algo menos estranho se os cristãos não fossem comprometidos com o evangelho, mas fossem realmente envolvidos no trabalho ou na famíla. Porém, arrumam a desculpa da igreja para fugirem de dar tempo à família, arrumam a desculpa do trabalho para não se envolverem na igreja e fazem seus trabalhos mal feitos com a desculpa de problemas familiares.

Cristãos deveriam ser pessoas de caráter, e como pessoas de caráter serem compromissados. Mais do que isso, deviam ter o caráter de Cristo. Você tem caráter? Será que eu tenho?