Sobre fé, confiança e entrega
Em 21 de novembro de 2009

Twitte este post!
Cristo deu a vida dele por mim - então, nada mais justo do que eu viver para ele. Decidi fazer isso, e não decidi agora. Resultado de tempo investido em orar, ouvir, ler e pensar. Sei que sou falho e pecador, mas pelo Seu amor tenho perdão e graça. Deus diz que não preciso me preocupar com minhas necessidades básicas, ele me supre (Lc 12:22 a 34). Não quero ter compromissos com aquilo que não faz parte do Reino de Deus.

Viver e ser sustentado por Deus. Negligência? Não. Confiança.
Fé? Também. Mas essencialmente confiança.

Quando você deixa algo para um amigo seu cuidar, você precisa ter fé ou confiança nele? Óbvio, confiança. A fé é a certeza do que não vemos (Hebreus 11:1). Você conhece seu amigo, por isso não precisa de fé. Eu conheço Deus, e Ele já prometeu que iria cuidar de mim se eu lhe entregasse minha vida completamente. Confiança.

É impossível para uma pessoa, por seus próprios esforços, conseguir viver de uma forma melhor do que se vivesse com uma vida entregue totalmente e exclusivamente para Deus. Ele faz mais do que pedimos e até imaginamos (Efésios 3:20).

Eu resolvi não tentar do meu jeito. Sem atalhos: fui direto para aquele que é o Caminho. Você já pensou em dedicar sua vida exclusivamente para Deus? Faça isso enquanto é jovem. Se você esperar mais tempo é possível que então se torne tarde demais e você esteja demasiadamente envolvido com sua vida medíocre vivida do seu jeito, com seus esforços.

Nunca vi um justo ser desamparado por Deus. Veja bem: não disse que nunca vi um justo não passar por dificuldade. Afinal, existe um preço a se pagar. Mas Deus não deixa os seus sozinhos.

Além do mais, posso ter certeza total e absoluta que aquilo que faço não é em vão. Vou ver frutos da minha vida por toda a eternidade, e não só durante meus poucos 60 anos que vou sobreviver depois de ter decidido viver da minha maneira. Viva pra Deus. Eu vivo, e vivo.

Versão original escrita em 14 de março de 2006.

Minha maior surpresa ao vasculhar textos antigos não é o fato de perceber como eu escrevia mal ou como realmente mudei meus pensamentos com o passar do tempo. Também não é chegar a conclusão de que em algumas situações eu era completamente imaturo. Minha maior surpresa - e alegria - é perceber que toda confiança que eu depositei em Deus sempre foi correspondida. Nunca me decepcionei, mesmo nos momentos em que confiar parecia algo incerto e inseguro. E aí, sempre que olho para trás, posso dizer "caramba, vale a pena".